quarta-feira, 4 de março de 2009

17º Dia - 15/2 - Arequipa - Peru

Lembram-se de Júlio Cesar? Não o romano (que, por sinal, não foi imperador...). O gaúcho! O conhecemos em Bonito-RS e eles nos trouxe até aqui.

A mudança de roteiro era que íamos a La Paz depois do Atacama, e viemos pra cá. Talvez dê para encaixar La Paz, mas preferimos trocar e encaixar o Peru (desculpem... não aguentei segurar a piadinha...).

Voltando! Nosso novo grupo é formado por um casal de italiaaaaaaaanos, uma japonesa, um casal de peruanos, nós, o motorista e a guia.

Visita aqui e ali... Tira foto... (prometo que posto logo todas as fotos) Mas eu estava mesmo esperando era o cânion!

O Vale do Colca é lindo também! O rio passa lá embaixo e as montanhas ao lado são cortadas para agricultura.

Bucólico!

Nos prometeram ver Condores voando no cânion. O Condor é a maior ave que voa, com 3m de envergadura (de asa a asa) e 1,5m de altura! UAU! Deve ser lindo mesmo, porque o único que vimos era pequeno ainda e fabuloso, mas tristemente preso. Cobravam alguns soles para tirar foto com ele no seu ombro. Triste.

Ao chegar à Cruz del Condor, mirante principal para o cânion, qual não é a nossa surpresa quando está tudo, absolutamente tudo, coberto por uma espessa neblina!

AAAAAAAHHHHHHHHHHH! Que princípio de indignação! Mas, revolta controlada, levei aquele papo esperto com San Pedrino e esperei. Acho que ninguém mais tinha esperança, mas eu esperei.

Sentei na beira da nuvem. Uma tela em branco. Ouvíamos o barulho do rio láááááááááá embaixo. Sabíamos que o maior cânion do mundo estava bem na nossa frente. E só víamos uma grande tela branca.

Pedi de novo. Dessa vez apelei à Nossa boa mãezinha do céu. Ah! Papo de mulher. Sensibilidade. Paisagem bonita. Poxa, dá uma ajudinha a São Pedro?!

Eis que o topo da montanha a nossa frente (acho que há uns 20m) aponta. Foi um alvoroço. E eu sentadinha sorrindo e agradecendo.

Aos poucos o cânion foi descortinando-se para nós. Como uma obra de arte travessa que brinca com a nossa imaginação.

O topo do outro lado tinha neve. Ao fundo, passava mesmo um rio. Um estreito com 2 mil metros de profundidade neste ponto, porque o cânion passa dos 4 mil.

Sensacional!

Júlio Cesar, agradecemos de coração por nos trazer até aqui! =)

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