quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

11º Dia - 9/2 - Potosí

Fomos às minas de prata hoje. Acho que dessa vez pudemos sentir o que é a Bolívia. O ar já faz falta, a dor de cabeça é constante, escovar os dentes é uma tarefa cansativa que merece preparaçao e tempo.

O banho, por outro lado, foi o melhor! Chuveirao com água quente no hostel por apenas 15 bolivianos (cada).

No passeio às minas conhecemos Chaske, o guia ex-minerador que trabalhou por 1 ano e 8 meses nas minas para pagar a fazuldade. Hoje faz turismo, fala Quechua (língua indígena local), Espanhou e está aprendendo Inglês.

Ele nos apresentou a famosa Hoja de Coca (que no és cocaína), a qual nos salvou do mal da montanha.

Curiosidade: Sabiam que a folha de coca nao é para mascar? É para picchar: armazenar entre os dentes e a bochecha, sugando o suco.

Depois de picchar muitas bondosas folhinhas e comprar um agrado aos mineradores que visitaríamos, seguimos rumo à mina.

Os mineradores têm expectativa de vida de 45 anos, trabalham a até 1000m de profundidade, andam curvados nos corredores, respiram gases tóxicos a uma temperatura de 35º a 40ºC e ganham 1% por tonelada de minérios que tiram.

Escolhem isso porque dizem ser o trabalho mais fácil que há (me pergunto o que é, entao, vigiar carros no setor comercial...).

Foram 4h dentro da mina. Ficamos no primeiro nível (térreo) e ainda assim sentimos os efeitos claustrofóbicos.

Chaske nos contou histórias dos mineradores, da Pacha Mama (Mae Terra) e do Tio da Mina (espécie de entidade protetora das minas).

Foi uma experiência bastante real e, apesar do mal estar, valeu toda a pena.

Obs: Passeio minas: Bs 50 (bolivianos)

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